O que é melhor, a meritocracia ou o resultado coletivo?
Sempre que se debate a avaliação profissional nas empresas a meritocracia surge em primeiro lugar.
Num determinado momento do ano acontece o ciclo de avaliação. Faz-se todo tipo de cruzamento: o chefe avalia o seu subordinado e vice-versa. Por vezes incluem-se os pares do mesmo nível hierárquico ou mesmo outros chefes que de alguma forma interagem com o avaliado.
Independente da forma como a avaliação se dá, há sempre espaço para subjetividade. Ao longo da minha vida profissional vivenciei diferentes modelos a serem preenchidos. Invariavelmente, a conclusão final era que a “injustiça” prevalecia.
Sou um defensor do resultado coletivo, e acredito que o mérito deve passar pela capacidade de mover a empresa para o atingimento de seus objetivos enquanto grupo.
A intenção é que cada parte possa contribuir no limite da sua capacidade, e potencializar o que cada um tem de melhor. Cabe à liderança identificar as virtudes individuais, em prol do resultado final.
O equilíbrio deste modelo está na forma de soltar e puxar a corda. Ou seja, aumenta-se a responsabilidade no grupo e se verifica o resultado. Se a contribuição for positiva, segue a mesma toada. Se, por outro lado, ficar aquém, é preciso dar um passo atrás, buscando outra alternativa.
Mede-se a capacidade de entrega como contribuição para o resultado do grupo e isto impacta diretamente no resultado da empresa. O mérito individual é consequência da participação no grupo, e a sua avaliação é percebida pela contribuição e responsabilidade.
Ilan Goldman


