Marketing na TI
Aprendi que nenhuma empresa é percebida do tamanho que realmente é.
E porque isto faz diferença? As pessoas tendem a dar valor ao que é grande pois confundem tamanho com estabilidade e resiliência. Basta gastar mais do que ganha e o negócio desanda. Vira pó.
Um tempo atrás as empresas eram impessoais. Conhecíamos a empresa pelo nome de guerra. Não interessava quem estava por trás ou quem dirigia a empresa.
Quando surgiram as primeiras empresas de software nos idos dos anos 80-90, passamos a associar pessoas a empresas. Um exemplo clássico foi o Bill Gates. A Microsoft era a empresa do Bill Gates.
No início dos anos 90 fui à NCC – National Computer Conference – em Chicago. Vi o Bill Gates ajudando a montar o stand de exposição da Microsoft. Já era famoso mas estava lá com a mão na massa. Pouco depois, deu uma palestra para um público entusiasta.
O mesmo se deu com o Steve Jobs e a Apple.
O fato é que deixamos de lado a impessoalidade e passamos a dar valor a quem está por trás dos bastidores. Ou melhor, à frente das câmeras.
Em startups, por exemplo, uma das primeiras avaliações do investidor é saber quem são os gestores do negócio. Olho no olho. A ideia é importante e valiosa, mas a credibilidade são as pessoas.
O marketing teve que se adaptar aos tempos. O depoimento passou a ser primordial na divulgação de um produto. As empresas de e-commerce enviam mensagens rogando pela avaliação do produto (e do serviço) quase que instantaneamente. Por vezes antes do produto chegar!
O momento é fundamental. Como diz a música: quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
O sucesso da Pix é cada um de nossos colaboradores. Eles têm nome e sobrenome, e cada cliente sabe a quem recorrer. O que não sabem é que somos um time. Um por todos e todos pela Pix.
Ilan Goldman


