Passada a pandemia já é possível fazer uma avaliação dos impactos sobre o trabalho remoto versus presencial.

Não há certo ou errado, melhor ou pior, apenas uma percepção sobre o olhar de gestor de uma empresa com a cultura e valor que praticamos na Pix.

Quando desenvolvemos o Wintility pelos idos de 1990, chegamos a contratar partes de código de pessoas que moravam fora do país. Naquela condição a remuneração era atrelada à entrega do componente.

Na maioria das vezes funcionou como desejávamos. Porém, jamais enxergamos os contratados como parte integrante do time.

Por ocasião da COVID não havia alternativa: o trabalho remoto era a única forma de prosseguir com as atividades da empresa.

Com o passar do tempo percebemos que a alma da empresa estava se perdendo com o distanciamento da equipe.

Havia uma sensação de que o comprometimento e o sentido de pertencimento iam se dissipando, e a empresa corria o risco de não entregar o que prometia.

Para nós, não existe a possibilidade de não entregar o que é prometido.

O sinal amarelo acendeu! Em cerca de seis meses 50% da empresa retornou ao convívio diário, por iniciativa individual.

As relações humanas são vitais para o espírito de funcionamento da empresa.

A ausência de convivência e diálogos constantes, sejam de natureza profissional ou pessoal, dificultam as decisões e amplificam o laissez-faire.

Na Pix voltamos a nos sentir como um time de uma empresa vencedora, onde cada um faz a diferença.

Ilan Goldman