A prática é a outra

Published On: 24 de agosto de 2023By Tags:

Grandes mudanças requerem planejamento esmiuçado e cuidadoso.

Creio que um tempo relevante do planejamento deva ser dedicado ao capítulo “e se der errado?”.

Não me refiro tão somente ao conhecido “rollback”, ou seja, retorno ao estado anterior mas às potenciais situações conhecidas, e mesmo às desconhecidas.

Testes são importantes e detectam uma boa quantidade de ajustes para uma mudança menos traumática.

O mesmo acontece com treinamento dos envolvidos.

Fato é que a “realidade” só será conhecida no momento do Go Live.

É nesse instante que o “se der errado?” entra em cena.

Primeiro é preciso definir quem é o capitão desta jornada. Sem um líder é melhor nem começar.

Avaliar os riscos e determinar caminhos alternativos.

Preparar as equipes para monitorar performance, resultados esperados não alcançados, impactos não antecipados.

Dividir em níveis de importância para atuação nos casos de maior relevância.

Envolver a alta gestão para decisões que precisam ser tomadas, para os casos não previstos.

Priorizar o que é incidente do que é melhoria. Melhorar sempre é relevante, mas depois da mudança.

Alcançar a estabilidade é como sair da tempestade para a calmaria.

Algumas avarias precisarão ser corrigidas, mas o principal objetivo foi conquistado.

Ilan Goldman