Certa vez fui a uma palestra de um grande economista brasileiro de renome e reconhecimento mundial.

Ele foi perguntado sobre decisões difíceis que tomou ao longo de sua carreira na vida pública.

Submetido a uma situação em que havia uma expectativa de decidir pelo caminho A ou pelo caminho B, ele ponderou os prós e contras e concluiu que naquele momento o melhor seria decidir por nenhum dos dois.

Simplesmente não tomou decisão alguma.

Segundo seu relato a “não decisão” foi a melhor decisão para aquela situação.

A lição é que sempre podemos avaliar a possibilidade de postergar uma decisão. O momento da tomada de decisão é variável relevante para seu sucesso ou fracasso.

Da mesma forma, se tomamos decisões que se mostram equivocadas não é demérito recuar.

O que desejamos é seguir o rumo que nos parece mais correto, considerando todas as variáveis envolvidas.

E uma das variáveis mais importantes é obter a confiança do time.

Ao expor nosso ponto de vista estamos também reavaliando as nossas crenças para nós mesmos.

Ilan Goldman