Como comprar software para uso corporativo
Antes de entrar no tema é preciso um esclarecimento formal: empresas não compram software mas os licenciam. Significa que compram o direito de uso, mesmo que a aquisição seja por tempo indeterminado. Por exemplo, se compro uma cadeira, posso vendê-la para quem quiser. Se licencio, não tenho o direito de passar adiante para terceiros.
O licenciamento traz diversas vantagens, uma delas é o investimento tratado como opex, lançado no imposto de renda como despesa, não configurando um ativo. Também a aquisição do licenciamento traz no seu bojo o suporte técnico e a possibilidade de atualizações com novas versões. Fornecedores como a Pix oferecem ainda a possibilidade de customização, que faz toda a diferença em muitos casos.
Ao adquirir a licença a empresa deve checar o que está incluído no pacote e quais as possibilidades de adição de funcionalidades à solução inicial. A tendência é a aquisição por módulos para que o investimento seja de fato focado no que vai ser utilizado.
Um aspecto fundamental é o retorno financeiro que o software traz ao negócio. Há diferentes formas de mensurá-lo: desde a economia de tempo dos colaboradores, passando por melhor controle e transparência que representa menos desperdício e, principalmente, maior produtividade. Em geral, fornecedores têm experiência e conhecimento para ajudar a tangibilizar ganhos financeiros.
Software representa a implementação de boas práticas, em geral enriquecendo a governança do negócio. A aquisição de uma licença é mais do que uma compra, é o estabelecimento de uma parceria, no modelo ganha-ganha.
Ilan Goldman


