Indicador de Desemprego
Volta e meia o Brasil aponta números de desemprego alarmantes.
Entretanto vivemos um momento estranho nas relações entre candidatos a um emprego formal e as ofertas. Me refiro a posições com curso universitário.
Primeiro, os candidatos não leem as oportunidades de emprego. Mesmo que esteja escrito em letras garrafais que o trabalho é presencial, as pessoas respondem ao processo de seleção e mais adiante declinam por só quererem à distância.
Segundo, os candidatos respondem ao anúncio e sequer se dão ao trabalho de ler quem é a empresa e qual é o escopo da posição. O currículo para vaga do marketing é de alguém administrativo, o de desenvolvedor é da vaga de compras e o de vendas é de desenvolvedor.
Terceiro, os candidatos selecionados combinam entrevistas e não comparecem. Sequer avisam que não virão. Desaparecem. Se não pretendem vir porque aceitam a agenda?
Claro que estou generalizando, mas o volume de casos como os descritos é a maioria.
Me parece uma questão de educação. Ninguém é obrigado a aceitar as condições oferecidas pelas empresas. No entanto, quem responde a uma oportunidade está ocupando o espaço de outro candidato que foi preterido em seu lugar.
Não há motivo, razão ou circunstância para este comportamento. A não ser desesperança.
Ilan Goldman


