Qual é o novo normal?

Published On: 6 de outubro de 2022By Tags:

Tenho visto um movimento crescente de empresas retornando ao trabalho presencial.

Há um entendimento de que nem todas as áreas da empresa precisam estar presenciais e, em especial, cito a área de desenvolvimento de aplicativos como elegível ao trabalho remoto.

O que move a empresa para o não retorno de todos para o trabalho no escritório? O argumento é a falta de espaço já que parte deste espaço ou foi liberada ou não suporta o crescimento da organização.

Tendo vivido o trabalho à distância e o presencial na área de desenvolvimento, gostaria de compartilhar três aspectos relevantes: a produtividade, o trabalho em grupo e a transferência de conhecimento.

A produtividade no desenvolvimento é fruto de cobrança contínua do trabalho. Sempre foi uma “dor” da TI, e várias foram desenvolvidas para melhor gerir o resultado desejado.

O trabalho remoto não favorece o acompanhamento da produtividade e, ao contrário, introduz potenciais ocorrências não existentes no ambiente de trabalho. O técnico entende que trabalhou mais do que devia e o resultado invariavelmente fica aquém do esperado.

A distância interfere no trabalho em grupo. Por mais que se utilize programas de trabalho colaborativo a motivação é impactada pela ausência do contato pessoal entre técnicos e o gestor do projeto. A compreensão do que é para ser feito versus o que está sendo feito impacta no resultado.

A transferência de conhecimento é fundamental para a evolução da equipe. Sem o contato pessoal fica mais complexo explicar o que deu errado, porque deu errado e quais seriam as escolhas certas.

Na Pix retornamos a convivência pessoal e, ao contrário do que se imagina, os colaboradores estão mais felizes.

Ilan Goldman