2026 começou e para dar o start completo, vamos entender melhor o que vem por aí no mundo da tecnologia. Para onde caminharemos neste ano que acaba de chegar? Continue com a gente e conheça as tendências de tecnologia para 2026.  

O mapeamento de tendências de tecnologia é um guia que nos ajuda a entender melhor os movimentos que estão acontecendo hoje e para onde eles apontam no futuro. Esse estudo deve ser feito não só na área de tecnologia, mas em todas as outras. Das cores do ano da Pantone aos estudos do Gartner, é importante entender para onde estamos indo e aonde queremos chegar.  

Além disso, é importante destacar um fato: o ritmo da inovação acelerou tanto que, para muitas empresas, acompanhar as tendências já não é opcional e sim uma questão de sobrevivência competitiva. Por isso, entenda quais tendências nos esperam no decorrer de 2026.  

 Tecnologia sustentável  

A pressão por responsabilidade ambiental atinge a tecnologia e os negócios com força total. Data centers mais eficientes, algoritmos otimizados para consumo reduzido de energia e infraestruturas verdes tornam-se imperativos no mercado. Isso já é um movimento que observamos há alguns anos, e que tomou ainda mais força no pós-pandemia.  

Somado a isso, os eventos como a COP30 no Brasil em 2025 só reforçam mais ainda o caminho a trilhar. O mundo, como um todo, está olhando para a sustentabilidade com um olhar mais prático.  

A combinação de regulamentações mais rígidas, exigências de investidores e consciência dos consumidores torna a sustentabilidade não apenas uma tendência, mas um pilar permanente da inovação. Em 2026, falar de tecnologia sem considerar impacto ambiental se torna impensável. 

A Inteligência Artificial em todo lugar

Em 2026, a IA deixa de ser recurso isolado para se tornar parte invisível e essencial da infraestrutura de software. Modelos verticais, altamente especializados por setor, serão comuns em finanças, varejo, logística, saúde e educação. A automação inteligente passa a envolver tarefas antes consideradas complexas, como triagem de currículos, análise de riscos, atendimento multicanal e tomada de decisões operacionais.  

Essa presença constante da IA inaugura um novo patamar de eficiência nas empresas, ao mesmo tempo em que exige repensar governança, ética e qualificação profissional. 

Edge computing e dispositivos inteligentes 

O processamento local ganha protagonismo. Em vez de depender exclusivamente da nuvem, sensores, smartphones e sistemas passam a executar modelos de IA diretamente no dispositivo. Isso significa respostas mais rápidas, maior privacidade e autonomia, além de redes mais inteligentes.  

A chamada “IoT 2.0” transforma casas, indústrias e cidades, gerando ambientes capazes de aprender padrões de uso, prever falhas e se adaptar automaticamente ao comportamento das pessoas. 

Realidade Estendida  

A maturidade de dispositivos imersivos, como a Realidade Virtual e a Realidade Aumentada, combinada à IA generativa e contextual, dá início a uma nova era de interfaces digitais. Ambientes virtuais se tornam mais realistas, intuitivos e personalizados.  

Dessa forma, 2026 marca um salto na adoção de Realidade Estendida em educação com as simulações avançadas, medicina com treinamentos e cirurgias assistidas, trabalho remoto em salas colaborativas, varejo promovendo experiências interativas e entretenimento. Aos poucos, começamos a nos distanciar da dependência exclusiva de telas tradicionais. 

Questões sobre proteção de dados 

À medida que a IA se integra à vida cotidiana, cresce a preocupação com proteção de dados. Isso impulsiona a adoção de modelos que processam informações localmente, diminuindo a dependência da nuvem e reduzindo riscos de vazamento. Tecnologias como criptografia avançada, ambientes isolados e IA embarcada redefinem padrões de segurança digital. Em um cenário de regulações fortes e consumidores mais atentos, a privacidade deixa de ser diferencial e se transforma em exigência. 

Sistemas Multiagentes (MAS) e a interação entre humanos e IA 

Os sistemas multiagentes são ferramentas que juntam várias IAs diferentes para trabalharem e cooperarem em prol de situações mais complexas, ajudando humanos mais ativamente. Dessa forma, as IAs deixam de ser meros assistentes para atividades repetitivas e passam a ajudar mais nas demandas de fato, tendo uma participação mais necessária. As IAs vão realmente colaborar com os seres humanos nas suas funções se adaptando ao contexto.  

Essas são algumas das tendências mais importantes mapeadas para 2026.  

Gostou do nosso conteúdo? Continue por aqui.